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 GIOVANA ZIMERMANN

Arte em Espaços Públicos

Especializada em place-making cultural e projetos de arte pública desde 1999, sua obra transcende as barreiras tradicionais da arte, convidando o público a se tornar parte integrante da experiência artística.

A Língua 

A obra intitulada "A Língua" (2005), que, de certa forma, rompeu com o limite físico ao qual estavam confinadas todas as obras de arte (presas na edificação), em virtude das determinações legais, pode ser considerada uma importante contribuição para o aprimoramento da lei que permanecia em vigor.

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A Boca

"A Boca" transcende a categoria de banco escultórico, sendo um mobiliário urbano estrategicamente posicionado para transformar o espaço público no coração da cidade. Localizado em uma rua sem saída, diante de um edifício residencial, o projeto amplia a calçada, proporcionando um ambiente acolhedor para a comunidade.

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Banco de Interlocução

Na mesma série encontra-se o "Banco de Interlocução", cujo nome sugere uma ênfase na interação espontânea do público. Esta abordagem lúdica fortalece a iniciativa de place-making presente nas propostas da artista, transformando a escultura urbana em uma experiência interativa e afetiva. Este banco não é apenas um elemento artístico, mas sim um convite ao descanso, à convivência e à ocupação livre e criativa do espaço público.

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Armila I.

Lendo quando encontrei “Armila, a cidade Delgada”, lendo a obra de Ítalo Calvino "As cidades Invisíveis", surgiu o desejo de construir uma instalação a céu aberto, uma obra hi-tech, composta por tubos que se entrelaçam no jardim, assemelhando-se a uma grande planta exótica, que termina em torneiras, chuveiros, registros, mas também se configura como mobiliário urbano. Sua principal finalidade é criar um espaço de convivência para a cidade, oferecendo um local de interação, onde a água escorre misteriosamente, criando um realismo mágico.

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Para Escutar a Cidade

A escultura é um convite poético à escuta urbana. Seu conceito revela-se em elementos como um estetoscópio que ausculta, uma corneta que anuncia e uma luminária que ilumina, simbolizando o apelo à "escuta da cidade". A luz, em formato de diamante, representa a preciosidade dessa escuta, enquanto o espelhamento do aço sugere mescla e aceitação do outro.

 

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Fouet Cuchara


A escultura "Fouet Cuchara (2020)" é uma expressão artística que ecoa a influência de Marcel Duchamp e Claes Oldenburg na obra de Giovana Zimermann, destacando-se como um exemplo vivo de interculturalidade contemporânea. Inspirada nas obras de Oldenburg, ZIMERMANN entrelaça dois objetos cotidianos - o fouet, utensílio francês de cozinha, e a cuchara, termo espanhol para colher.

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Série "Equilíbrio" – Arte Pública e Conscientização Urbana

A série "Equilíbrio" é um conjunto de obras de arte pública interativa que busca integrar o design urbano e os princípios da medicina tradicional chinesa, abordando o conceito de equilíbrio vital. Inspirada pelo diagrama do Yin e Yang, a série simboliza a harmonia entre forças opostas e a importância de alcançar equilíbrio no contexto urbano. Além de seu valor artístico, as obras propõem uma conexão entre o público e o espaço urbano, destacando a relevância do equilíbrio físico e mental na rotina das cidades. O projeto pretende ser ampliado para outras cidades, contribuindo para a criação de espaços públicos mais saudáveis e interativos.

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Poesia na Calçada

"Poesia na Calçada" é uma obra de arte pública que transforma uma calçada de 116 metros em poesia. Instalado no bairro do Estreito, em Florianópolis, o layout é um fragmento da malha urbana da cidade, desenhado em pedra portuguesa, intercalado com uma poesia de Rita de Cássia Alves:
"Num canto, guardam os passos e aguardam todos os caminhos."

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Maria da Penha na Índia (2020)

A obra Maria da Penha na Índia, apresentada no Global Art Festival em dezembro de 2019 e janeiro de 2020, traz à tona a reflexão sobre a violência contra as mulheres na Índia e no Brasil. Inspirada na Lei Maria da Penha (2006), que protege as mulheres brasileiras contra a violência, a instalação foi composta por 12 máscaras feitas de cera de abelha e gaze, moldadas a partir de uma pessoa..

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Escreva a Frase que te Liberta (2004-2005)

O projeto de arte relacional Escreva a frase que te liberta, realizado no Presídio Feminino de Florianópolis em 2004, teve como objetivo promover uma reflexão sobre o conceito de liberdade em um ambiente de reclusão. O projeto envolveu a participação ativa das detentas, que foram convidadas a e

screver suas ideias e sentimentos sobre liberdade em um caderno compartilhado.

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EsperançARTE

O projeto EsperançAr-te nasceu da necessidade de promover arte pública como ferramenta de transformação social e resistência à violência urbana. Inspirados em Henri Lefebvre, entendemos que a arte é uma ferramenta essencial para promover liberdade e transformação social. Suzanne Lacy, por exemplo, valoriza a colaboração comunitária na criação de arte pública, enquanto Joseph Beuys acreditava no poder transformador da arte por meio da "escultura social".

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Triple Circle (2020) - Global Art Festival

A obra [sãvaranī] Triple Circle nasceu da observação do cotidiano das mulheres de classes humildes na Índia, frequentemente vistas varrendo o chão com uma vassoura sem cabo chamada sãvaranī. Esse ato de varrer, feito de maneira repetitiva e curvada, chamou minha atenção como uma agressão ao corpo. Inspirada por essa cena, criei uma performance colaborativa, utilizando pedaços de madeira descartada por outro artista.

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Conquista Tus Soños

Descrição: Em "Conquista tus Sueños",  a pintura não  vai para  o muro, mas para o solo, criando uma conexão entre a estrutura arquitetônica do Centro Cultural de Pedro Aguirre Cerda e o espaço público. A obra incorpora dois elementos simbólicos principais: uma pipa, que parece estar pronta para voar em direção à Cordilheira dos Andes, e um alvo, marcado no chão com tinta asfáltica, e com frase gravada  com furadeira. O desenho do alvo remete tanto ao contexto bélico quanto ao centro de um objetivo a ser alcançado — neste caso, a educação e a cultura.

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Saneamento Básico (2009)
 

Trabalho com arte pública desde 2000, e vejo a inserção da arte no espaço urbano como um diálogo lúdico com o corpo da cidade. Em 2009, durante meu mestrado, enquanto investigava Arte Pública e a cidade como campo de poder, criei a obra Saneamento Básico.

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O Deserto como Bandeira da Paz (2020)
 

A criação de "O Deserto como Bandeira da Paz" foi inspirada por um simples pano azul que vi sendo movido pelo vento, transformando-se em um tapete voador. Motivada por essa cena poética e pela história conflituosa entre Índia e Paquistão, países que disputaram a região da Caxemira em múltiplos conflitos, propus uma intervenção que representasse a paz.

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SOU PORQUE NÓS SOMOS
 

Em 2015, em parceria com o artista urbano Carlos Anc Millán, criamos um mural na Colômbia que incorporou elementos da filosofia africana Ubuntu e a estética do artista conceitual Sol LeWitt.  O mural "SOU PORQUE NÓS SOMOS" foi criado no contexto do tema "POR LA PAZ DE NUESTROS PUEBLOS", refletindo a filosofia Ubuntu, que enfatiza a interconexão da humanidade compartilhada. Ubuntu significa "eu sou porque nós somos", e transmite a ideia de que a dignidade de um indivíduo está ligada ao bem-estar do coletivo.

Branco Contra Red
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