A obra intitulada "A Língua" (2005), que, de certa forma, rompeu com o limite físico ao qual estavam confinadas todas as obras de arte (presas na edificação), em virtude das determinações legais, pode ser considerada uma importante contribuição para o aprimoramento da lei que permanecia em vigor. Esta obra foi aprovada pela Comissão Municipal de Arte Pública em 2005 e instalada em 2006, tendo recebido bastante repercussão. "A Língua" foi agraciada com Menção Honrosa por representar os avanços pretendidos pela referida Lei no 2° Seminário de Arte Pública de Florianópolis, e no desenvolvimento do 16° Simpósio de Artes Plásticas "Experiências em Arte

Pública: Memória e Atualidade", em 2007, ocorrido em Porto Alegre-RS.

José Francisco Alves expressou sua opinião durante o 16° Simpósio: "Neste encontro, as estratégias de invadir a cidade foram definidas como prioridade. A artista plástica Giovanna Zimermann consegue implantar sua primeira obra em uma praça, totalmente financiada pelo setor empresarial a partir da aplicação da lei dos 2%. Neste seminário, as proposições estratégicas foram desenhadas na busca de expandir o conceito de arte pública até então praticado" (ALVES, 2007, p. 29).

A Língua a primeira obra a ser instalada em uma praça pública, a qual hoje tem o seu local de instalação denominado de Parque da Língua.